Segunda-feira
A concentração foi em frente ao prédio da Av. Duque de Caxias durante todo o dia. Para o almoço, foi providenciado um cachorro quente, com a contribuição de todos os presentes para a compra dos ingredientes.
Terça-feira
Continuamos com a concentração no mesmo local de segunda-feira e também foi feito o cachorro quente.
Recebemos a visita da Guarda Municipal, que tinha o objetivo de “desobstruir” o portão para a saída de veículos. Com uma conversa entre o Comando de Greve e o chefe da Divisão de Veículos, a situação foi contornada, temporariamente. Mais tarde, a visita foi da PM.
Essa mobilização da Guarda e da Brigada, solicitada pela Direção do SANEP, foi um evento gratuito e desnecessário, provavelmente para criar fatos em torno da greve. Havia caminhões, máquinas e viaturas suficientes em outros prédios para atender aos serviços essenciais.
Ressalte-se que havíamos enviado documento à Direção na sexta-feira, 23, solicitando reunião para tratar desses serviços, mantendo a população atendida e cumprindo com o que nos cabia. Porém, até agora essa reunião não ocorreu.
Ainda na terça-feira, a Direção do SANEP veiculou nota na referindo-se a possíveis atos de vandalismo. Respondemos a isso com uma NOTA DE REPÚDIO, enviada aos órgãos de imprensa e que pode ser lida aqui.
Quarta-feira
Iniciamos a manhã em frente ao prédio da Av. Duque de Caxias, onde nos foi encaminhada uma liminar para que fosse desobstruída a passagem de veículos. Medida totalmente desnecessária e que já era esperada.
Então, nos deslocamos até a frente da Sede da Autarquia e lá ficamos até o final da manhã.
Às 13h foi realizada assembleia em frente ao prédio da Duque, em que ficou deliberado que continuaríamos a greve até nova assembleia na sexta-feira, 30/03, às 14h; que participaríamos da “Marcha dos 200 anos de quê?”, promovida pelo SIMP naquela tarde e, também que a vacância deixada por Valdir Ferreira na Comissão de Negociação seria preenchida por José Luis Barr dos Santos.
A “Marcha dos 200 anos de quê?” começou com concentração no Altar da Pátria e prosseguiu pela cidade até a frente da Prefeitura, demonstrando o descontentamento de milhares de trabalhadores municipários da administração direta e indireta, incluindo a maioria dos trabalhadores do SANEP que estão paralisados. A manifestação encontrou eco nas pessoas que passa pelas ruas, demonstrando que esse descontentamento não é só dos trabalhadores do município.
Quinta-feira
Voltamos a nos manifestar em frente à Sede do SANEP, na Félix da Cunha, até o final da manhã, quando nos dirigimos em marcha até a Praça Cel. Pedro Osório, onde os municipários haviam realizado uma plenária. Esse encontro culminou em grande manifestação no largo do Mercado.
À tarde, a Comissão de Negociação teve reunião com alguns vereadores, em que ficou acertado que uma comissão composta por eles iria procurar a Direção do SANEP para tentar abrir as negociações, o que ficou marcado para segunda-feira, às 14h30min.
Sexta-feira
Novamente, concentração em frente à Sede pela manhã e assembleia às 14h no Auditório do Colégio Pelotense, em que ficou deliberado que a greve continua até a próxima assembleia, terça-feira, 03/04, às 11h, no mesmo local. Também se deliberou uma caminhada do prédio da Duque até a Sede na segunda pela manhã, com cachorro quente na hora do almoço. Outro ponto foi a reafirmação, em ata, da vontade da categoria em que, as negociações sejam realizadas pela Comissão de Negociações, impreterivelmente com a presença dos membros eleitos em assembleia.
Sábado
Um grupo de trabalhadores do SANEP participou da “Carreata dos 200 anos de quê?”, promovida pelo SIMP, com a participação de outros sindicatos e movimentos sociais. A carreata saiu do Colégio Pelotense e percorreu vários bairros da cidade, demonstrando, mais uma vez, o descontentamento com a festa dos 200 anos que se faz à custa da desvalorização do trabalhador.
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