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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sobre o Dia do Trabalhador

Neste Dia do Trabalhador, cumprimentamos os nossos colegas e transcrevemos o texto publicado no blog Além de Economia em 1º de maio de 2011.

POR QUE DIA DO TRABALHADOR  E NÃO DIA DO TRABALHO?

Ainda não sei se é propositalmente ou por desconhecimento, mas muitos confundem o dia de hoje, dia do Trabalhador, com o dia do trabalho.
Os(As) Trabalhadores(as), para se subsistirem necessitam vender a sua força de trabalho e, dessa maneira, são remunerados como uma renda que se chama salário.
Já trabalho, pode se interpretado em diversas formas e conteúdos, como por exemplo, o local onde é desempenhada determinada atividade, ou até mesmo, pode ser uma atividade ou movimento qualquer executado por uma máquina ou ser humano.
Neste sentido, é sempre importante lembrar que o dia internacional dos(as) Trabalhadores(as), comemorado em 1° de maio, foi instituído em junho de 1889, em Paris, pela Internacional Socialista – organização que reúne partidos socialistas, comunistas e trabalhistas ao redor do mundo.
A data foi escolhida porque no dia 1º de maio daquele ano milhares de operários saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para protestar contra as condições desumanas que os assolavam nas indústrias, na época da Revolução Industrial. A greve foi generalizada e reivindicava, entre outras melhorias, a redução na jornada de quatorze para oito horas diárias. A paralisação durou dias e culminou na morte de vários trabalhadores
Portanto, a data de hoje é um momento de reflexão e conscientização, por algumas razões; no capitalismo mundializado de hoje, os sindicatos devem interferir e propor políticas de Estado aos trabalhadores(as), por exemplo, ao invés de ficarem reivindicando plano de saúde particular à suas categorias, deveriam exigir saúde, pública e de qualidade, assim como para a educação, para o transporte etc., ou seja, deixar a pauta economicista  e avançar nas pautas sociais.
Para construir uma pauta como essa, é essencial formação, consciência política e de classe, algo que a maioria dos sindicatos e centrais no Brasil e no mundo estão ainda, longe de atingirem, haja vista, os atos para celebrar o 1º. de maio.

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